Com a passagem da pandemia, mesmo que ainda não tenha
terminado, mas a domesticação do vírus com as vacinas aponta para isso, a proposta
do Palavras do Caos para mim ficou
esvaziada. Ela surgiu no auge e no medo desse flagelo, com a finalidade de dar espaço
para que poetas e escritores pudessem extravasar suas angustias diante do desconhecido,
do inusitado. Dessa forma cumpriu seu objetivo porque foi possível publicar
quatro e-books e dois livros físicos com a produção de poetas e escritores de
todo o país.
Então, resolvi transformar a iniciativa em BRASIL DE LETRAS,
uma comunidade para tratar dos assuntos ligados a produção literária, e a
profissionalização do escritor.
Muita gente que escreve gostaria de viver apenas do seu
ofício de escritor, mas não sabe ainda que não precisa ser um Paulo Coelho ou
um Dan Brown, para viver do que escreve. São muitos os caminhos que um escritor
pode trilhar para viver do seu talento com as letras, que passam pela escrita
criativa, pelos livros de não ficção, por blogs, jornais, podcast, TV, teatro,
cinema, canais virtuais..., todos esses lugares não sobreviveriam se não houvesse
escritores por trás.
Hoje, mais do que antes, as pessoas estão começando com a
autopublicação até migrarem para alguma empresa, mas há quem tenha feito à
opção de continuar como seu próprio editor, como uma empresa individual, criando
sua produção literária e tomando conta dos rumos dela.
Amanda Hocking, escritora norte-americana de ficção paranormal que emergiu da
obscuridade para se tornar best-seller sem depender de um editor ou agente
literário, está ganhando muito
dinheiro com vendas de livros no Kindle. Ela foi classificada em alguns blogs
como primeira escritora independente campeã de vendas. O jornal USA Today estimou que a conta bancária da artista deva ser maior que
US$ 1 milhão, de acordo com o site Business Insider.
Portanto, é perigoso acreditar que seus sonhos dependem de um editor,
de uma empresa, quem determina o sucesso do livro é o público, e esse sucesso pode
acontecer de maneira rápida.
Embora o exemplo acima pertença à autora de língua inglesa é
preciso lembrar que no Brasil também
temos exemplo no mercado da autopublicação,
mercado que está aquecido. Um exemplo brasileiro é Nanah Pauvolih que era uma pessoa comum e depois de publicar seus livros de
enredos sensuais ou românticos chegou à fatura R$ 50 mil por mês.
Mas você não precisa se tronar um best-seller
para ganhar dinheiro e viver bem com seu talento de escritor. Entre os que
estão no topo e a maioria que permanece na base existem várias formas de você
empreender e trabalhar como escritor, basta descobrir esses caminhos e
perseverar em algum deles. São
muitas as opções para quem escreve, basta você descobrir como trilhar por elas
para se profissionalizar.
Se você gostou desse artigo e quer receber outros sobre a atividade
de escritor, entre para a comunidade, inscreva-se no blog, e não se esqueça de
curtir o post e, se possível, compartilhe com os amigos. Seus comentários e
suas opiniões também serão importantes. Semanalmente estaremos por aqui.
Até o próximo!