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SEMENTES DE AMOR

ALBÉRCIO NUNES
Serra-ES

SEMENTES DE AMOR

Sementes de   amor  plantei,
depois fui testemunhar
as belezas que encontrei

PAMONHAS

HÉLIO SENA
É natural de Massapê-CE. Professor, contista e poeta, publicou os livros  Falsidade da noite,  Nós & a rosa  e Estrela é mesmo um bicho bom, além de numerosas participações em coletâneas.
Contato: heliosena@rocketmail.com

PAMONHAS

Naquela manhã, despertou ouvindo um barulho estranho. Consultou o celular na mesinha: 6:13. Apurou os ouvidos. O tal barulho parecia vir lá de fora, da rua. Que diabo poderia ser?

AINDA

ELYANE LACERDDA
Filha de Hélio Gonçalves Corrêa e Selma Isabel  de Lacerda Corrêa. Natural de Volta Redonda-RJ. Fiscal de Tributos da PMVR, Professora de língua Portuguesa Especialização em  Produção Textual e Docência do Ensino Superior.  Possui 9 livros editados, Além das palavras,  Sensações vizinhas, Entre infinitos , Poemas  do acaso, Emoções Selvagens, Tecendo a Vida, Habeas Corpus, Eu e Outras e Dentro de Mim. Premiada pela Academia Brasileira de Letras nos anos de 2001 e 2002 no concurso de redação para professores, entre outras premiações na região! Membro fundador da Academia Volta-Redondense de Letras, ocupando a cadeira de número 11, e membro da Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil, ocupando a cadeira de número  8.
Email:elyanelacerdda@gmail.com


AINDA

Ainda escrevo
                                         Poemas QUENTES
E N V O L V E N T E S
Com gosto de saliva
Com o calor entorpecente 
                               Dos vulcões em erupção constante

Ainda escrevo
                                              Sobre loucos amores
Que nos fazem acreditar no AMANHÃ

Ainda escrevo
Sobre paixões vividas
                               Sonhadas
Sentidas
Como uma explosão e um intenso clarão
Na pele
Nas veias
Na língua

Ainda escrevo e sinto  o AMOR
Sem nenhum PUDOR

DISRUPÇÃO

SARAH MARCONDES LAPENNA
Nascida em Campinas-SP. Formada em Tecnologia de Alimentos, Confeitaria e Gastronomia. Confeiteira da Casa Marcondes e Blogueira de um blog literário e o outro culinário. Começou a participar de concursos literários em 2007 e ganhou em 1º lugar um concurso sobre o Meio Ambiente no Jornal Local em Sousas. Em 2011 participou de um concurso e foi convidada junto a outros autores a publicar seu conto “Máscara Negra” e sua poesia “O que é a vida?” na Antologia  Poesia e Prosa no Rio de Janeiro, da Taba Cultural. Em 2016 publicou na Taba Cultural os textos ‘’Transformações’’, ‘’Paz’’ e “Johnny” na Antologia: Contemporâneos. Em 2018 Publicou na Antologia Sarau Brasil da Editora Vivara o poema “A paz” e “Resiliência” Desde pequena tem o gosto pela arte da escrita e quer, por onde passar, tornar o mundo de sorrisos felizes.

DISRUPÇÃO

Estamos em constante aprendizado e mudanças.
Construindo nossos passos, evoluindo nossos pensamentos e ações. Nos proporcionando passar por momentos e escolhas que nos doutrinam e consequentemente direcionam a luz ao longo dos passos incertos e precisos que percorremos a cada amanhecer.
Assim como aprendemos a andar, a se comunicar, a vida vai nos ensinando a viver e a descobrir quem somos e qual nosso legado neste vasto universo.
Encontramos pessoas que auxiliam a estes aprendizados, mesmo estes que  não nos proporcionam o bem, devemos saber que de alguma forma o fazem, pois aprendemos e nos instruímos com estas lições.
Há também atitudes e palavras que surgem em nossas vidas e proporcionam tamanho significado e convicção. Palavras estas que muitas vezes nem fazem parte de nossa rotina, mas surgem em profundas conversas e conexões proporcionando o que é necessário para continuar ou mesmo transmutar. Assim como a descoberta do sentido da “disrupção”, não somente no significado, mas a colocando diante da vida e das futuras decisões.
Disrupção segundo o dicionário significa “a interrupção do curso normal de um processo”.
A normalidade é controversa. Para alguns é conforto, para outro é prisão.
Há alguns momentos que a rotina se transforma, os padrões se restabelecem e aquilo que era comum no dia-a-dia se torna escasso e insuficiente.
Há períodos que precisamos sair do casulo que criamos em meio à proteção ou segurança e se destinar a viver.
Nos permitir caminhar diante de nossa sombra junto a nossa alma a qual anseia se perpetuar pela estrada da luz.
Modificando hábitos, descaracterizando sentimentos e receios. Ressignificando a vida diante da imensidão que é existir.
Toda transformação precisa de coragem. Toda disrupção necessita de determinação a fim de quebrar conceitos, incertezas e a normalidade de uma sociedade ou mesmo de nossas próprias convicções que criamos através do tempo.
Pare por alguns instantes, feche seus olhos e projete em sua mente tudo aquilo que possa se tornar e vivenciar.
Se questione: “O que lhe faz feliz?”, “O que gostaria de ser ou fazer”, “ O que precisa para seus sonhos se tornarem reais?” “ O que lhe motiva a acordar todos os dias?”.
Ao abrir seus olhos permita-se ser capaz de  conceber  todas estas mudanças de processo em sua jornada.
Evidente que muitas vezes encontraremos dificuldades que há em nós, como bloqueios, dúvidas e medos. Ou que surgirão ao nosso redor com o tempo para nos desafiarem. Mas é preciso persistência e cuidado para a busca da felicidade e da completa realização.
Que a normalidade se torne constantemente ilusório na concepção, mas que a disrupção esteja presente e se torne contínuo em sua missão.
Interrompendo aquilo que nos impede em ser radiantes e facilitando a busca interior, libertando-nos se necessário for.

BUSCA

ALICE GERVASON
Pós graduada em Alfabetização e Letramento. Membro da AJL- Academia Juiz-forana de Letras, cad. 10; - Membro da LEIAJF- Liga de Escritores, Ilustradores e Autores de Juiz de Fora; da SBPA - Sociedade Brasileira de Poetas Aldravianistas;  da ALACIB/MG - Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil. Fundadora da ABRAAI-SD - Academia Brasileira de Autores Aldravianistas Infantojuvenil de Santos Dumont. Possui 6 livros solos - poesias, aldravias e literatura infantil.